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terça-feira, 6 de novembro de 2007


Mundo do Graffiti

Foi nossa intenção ao efectuar este estudo, aprofundar o conhecimento sociológico
sobre as dinâmicas do Mundo do Graffiti. Ou seja, perceber que motivações estão por
detrás desta prática juvenil, que significados lhe são atribuídos, o que pretendem
transmitir estes jovens com os seus desenhos, que expectativas nutrem em relação ao
graffiti. Esperamos ainda com este trabalho perceber o posicionamento destes jovens
relativamente à concepção do graffiti como uma forma de arte. Ou seja, não é novidade
que o graffiti é comummente associado a vandalismo, a delinquência, a jovens de
bairros sociais e de classes mais desfavorecidas. No entanto, alguns dos jovens graffiters
empenham-se em diversas estratégias de legitimação que tentam transmitir uma
imagem positiva, construtiva e artística do graffiti. Resta também saber se a entrada do
graffiti nos circuitos legais e as estratégias de legitimação e integração são da iniciativa
dos próprios writers ou das autarquias, com vista a integrar e controlar o fenómeno,
evitando que se propague na sua vertente ilegal e marginal, provavelmente com maior
prejuízo de todos.
Para tal foram contactados jovens writers que se dedicam essencialmente ao graffiti,
legal e ilegal, e outros que se dedicam mais ao bombing, forma rápida de pintar tags
(assinaturas), com pouca elaboração das letras e pouco colorida, sendo este, usualmente,
o mais associado ao vandalismo.
A recolha da informação não foi contudo isenta de problemas, pois se se verificaram
algumas dificuldades no contacto com os jovens que se dedicam ao graffiti, originadas
por uma certa desconfiança e logo, uma certa relutância em conceder-nos entrevistas,
quem nos criou verdadeiros problemas de aproximação, foram de facto os jovens do
bombing. Desde desconfiarem das nossas intenções e nos confundirem com polícia até,
desmarcarem as entrevistas à última da hora ou simplesmente “desaparecerem” do
horizonte, tudo aconteceu.
Os prazos a cumprir para a execução desta pesquisa, não nos permitiram, infelizmente,
abordar todas as dimensões de análise desejáveis. Mas dado que existe muito pouca
informação empírica e estudos sociológicos efectuados sobre este objecto de dimensão e

visibilidade cada vez maior na nossa sociedade, ficam decerto deste estudo
(exploratório) inúmeras pistas a seguir em estudos futuros.
Este trabalho foi organizado em cinco capítulos: começa com a definição do objecto de
estudo, seguido, do enquadramento teórico e da problemática que orientou o estudo. O
terceiro capítulo refere-se à metodologia utilizada e à caracterização da amostra. O
capítulo seguinte refere-se às observações retiradas da nossa pesquisa no terreno e
prosseguimos no quinto capítulo com a análise da informação e com a consequente
verificação das hipóteses iniciais e por último apresentamos uma síntese conclusiva
deste estudo. Em anexo encontra-se além de um glossário dos termos específicos ao
graffiti, o quadro que construímos para a análise das classes ou mais propriamente das
categorias sócio-profissionais em que se inserem os nossos entrevistados. Em anexo está
também o guião da entrevista e as transcrições integrais de oito das onze entrevistas
efectuadas. Mais uma vez, os prazos a cumprir não nos permitiram continuar a
transcrição das últimas três entrevistas. No entanto, foram, evidentemente devidamente
analisadas, ficando apenas a faltar a sua transcrição integral.

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